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[Filme] Família submersa

Longa-metragem aborda a delicada travessia de luto e memória familiar

TEXTO Revista Continente

08 de Abril de 2019

Foto Divulgação

As atrizes portenhas María Alché e Mercedes Morán trabalharam juntas em A menina santa (2004), de Lucrecia Martel, e agora revigoram a parceria, dessa vez com Alché como diretora, em Família Submersa (Argentina/Brasil/Alemanha/Noruega, 2018). No enredo, Mercedes é Marcela, cuja vida vira de ponta-cabeça com a morte da irmã. No processo de esvaziar o apartamento da falecida, ela encontra em Nacho (Esteban Bigliardi), jovem amigo de seus filhos, um aliado para enfrentar a delicada travessia de tristeza e memória. Em seu primeiro longa como realizadora, María Alché quis confrontar as sensações que invadem uma mulher a vivenciar o que ela descreve como “epicentro do luto”: algumas das coisas que a atravessam são triviais, outras são metafísicas. “Queria transmitir isso deixando uma sensação aberta para que cada espectador fizesse sua própria leitura”. Ela fez questão de montar uma equipe com muitas mulheres, a exemplo de Hélène Louvart, na direção de fotografia, e de Lívia Serpa, na montagem.

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